Esta semana foi um pouco atípica, quase todo tempo fiquei de molho. Primeiro veio um resfriado, depois uma tosse que quase desafiou minha paciência. Mas ao mesmo tempo provei o carinho e o cuidado de muitos para comigo. Porém, um remédio que muito contribuiu para a minha quase recuperação foi as visitas às comunidades da semana.
Na quarta-feira, 20, conheci a Comunidade Nossa Senhora da Paz. Sua história narra a beleza de uma vitalidade que muitos encantou e que hoje, mesmo em meio as dificuldades, que é normal para qualquer comunidade, nota-se um renovado desejo de continuar caminhando. Ali, meditamos a experiência dos mártires coreanos e o papel do leigo neste outro lado do mundo.
Comunidade São Paulo Apóstolo
Já na quinta-feira, 21, foi a vez da Comunidade Emanuel. Diferente do que já tinha testemunhado, esta comunidade, mesmo na sua pequenez, chama a atenção vários dos seus participantes. São todos adultos que participaram do mesmo grupo de jovens nos idos da juventude. Importante notar a força de um grupo de jovens que cumpriu a missão de fazer crescer a fé em seus membros. Foi muito bom ter feito esta experiência.
Comunidade São Paulo Apóstolo
E na sexta-feira, 22, me encontrei com a Comunidade São Paulo. Um grupo animado que me recebeu com música e tudo. Foi um bate papo maduro e de um grupo que sabe o que quer. Aqui marcou a nossa consciência de que devemos assumir a missão e ir ao encontro dos irmãos e irmãs presentes nesta realidade urbanizada. Notei muita disposição no grupo, como também abertura aos que chegam.
Comunidade São Paulo Apóstolo
Nestas três comunidades o que me chamou a atenção também foi a idade dos participantes. A sua grande maioria formada por adultos e anciãos, mas todos com uma vitalidade incrível. Tenho a impressão que são pessoas que descobriram a Pérola preciosa. Todas falam com intimidade, propriedade e amor da vida de comunidade. Esta experiência ajuda a fortalecer a fé daqueles que estão chegando. Depois, é importante não nos apropriarmos de um discurso que tem ganhado espaço nos nossos dias: descartável. Isto é, que os mais adultos e o anciãos são peças gastas e que devem ser trocadas pelos jovens. A Igreja é um organismo vivo e formada por todas as idades, como bem celebramos na liturgia deste fim de semana (cf. Mt 20,1-16a).
E assim chegamos a mais um fim de semana que prometeu muito: matrimonio, curso, encontros, missas entre outros. Sem contar que a tosse estava no meu pé o tempo todo.
Pastoral Familiar
Na manhã do domingo, 24, me encontrei com os casais até cinco anos de vida matrimonial para um momento de espiritualidade. Vários deles trazendo seus filhinhos e conscientes que o matrimônio, chamado a ser fecundo, deve ser cultivado com muito carinho e atenção. Foi um momento muito especial. Ali também comi um delicioso bolo de chocolate, mamma mia.
Pastoral Familiar - Encontro para casais com até 5 anos de casamento
E para o almoço encontrei-me com vários membros dos Vicentinos no Asilo. Homens e mulheres que amam esta missão e fazem com tanto carinho. O Asilo e os assistidos por ele se tornaram parte constitutiva das suas vidas. Muito lindo este trabalho.
Asilo São Vicente de Paulo - Maringá-PR
Por fim, antes da missa meu dia terminou com visita à UTI.
Assim pude cantar: o Senhor fez maravilhas em meu favor. E todo este envolvimento pastoral, cada encontro, cada abraço, cada palavra, foram bom remédio para minha tosse.
Pe. Reginaldo Teruel Anselmo