Enquanto existir a Eucaristia eu nunca estarei só.


Data da Postagem: 01 de Outubro de 2022

“Enquanto existir a Eucaristia eu nunca estarei só. Enquanto existir um sacrário, não terei solidão”, Beata Chiara Lubich.


Nesse último domingo, 25, os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucaristia (MECEs) participaram de um encontro anual que reúne todos os MECEs da Região Pastoral Nossa Senhora Aparecida. Nossa paróquia contou com a presença de mais de 70 MECEs, e no total estávamos reunidos, aproximadamente, 500 ministros. A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi a comunidade anfitriã, tendo o Padre Salvador Aparecido dos Santos como assessor, palestrandro sobre 2 temas importantíssimos na missão dos MECEs: “Visita aos enfermos e a celebração das Exéquias”.


O assessor foi profundo na Palavra de DEUS, mostrando o sentido e o verdadeiro caminho para bem servir aqueles que estão doentes e ou idosos. Explicou que o conforto deve se estender desde a ação espiritual para o corpo, que se complementa com o alimento para a alma, pelo Pão Vivo, a Eucaristia. Neste sentido, os MECEs tiveram várias orientações práticas, como ainda, o entendimento para a acolhida do irmão enfermo, que neste momento até se questiona da fé, uma vez que muitas vezes a doença é encarada como um castigo em vida. Nesse sentido, a acolhida é fundamental, e mostrar, da forma mais leve possível, que “A doença, ainda que intimamente ligada à condição do homem pecador, não se pode considerar, de modo geral, como castigo infligindo a cada um pelos próprios pecados (Jo 9, 3)”. E complementou destacando que Jesus carregou os nossos sofrimentos e foi castigado por nossos crimes, esmagado por nossas iniquidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas. Dessa forma, a Sagrada Eucaristia, servida pelos MECEs à esses irmãos enfermos, é a base sólida para que a fé sustente a compreensão do mistério da dor e auxilie a suportar com a maior fortaleza os próprios sofrimentos.


Nas orientações sobre as exéquias, Pe. Salvador destacou Santo Agostinho, para refletir a Morte Cristã, onde no Sermão 172, “Sem camuflar a dor e sem esvaziar o mistério da morte, as exéquias fortalecem em nós a convicção e a certeza de que, para os que creem, a vida não é tirada, mas transformada. E desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado nos céus um corpo imperecível”. Neste momento, destacou ainda que as exéquias deve ser de acolhimento para os vivos, trazendo esperanças aos familiares e destacou que para muitos católicos as exéquias são as poucas vezes que entram em contato com a liturgia da Igreja. Os ministros devem prepará-las e celebrá-las com muito zelo, pois, por meio delas, os filhos pródigos poderão sentir-se chamados a voltar à casa paterna. E por fim, Pe. Salvador enfatizou que nas exéquias, todos celebram a memória de Cristo que, por sua Páscoa, venceu a morte e deu-nos a vida e antecipamos a promessa da vida eterna na Casa do Pai.


Que a espiritualidade desse dia se estenda todos os dias nas vidas dos nossos queridos MECEs, renovando seus votos e fortalecendo a fé de cada um.


Coordenação dos Ministros Extraordinários da Eucaristia.