Queridos amigos, paz e alegria!
Ao iniciarmos mais um mês o nosso coração é chamado a renovar-se. Sim, é no Senhor que nossas esperanças se renovam. Nele e somente Nele ganhamos um novo ânimo, sem perdermo-nos pelo caminho.
É justamente neste sentido que, diante de tantas datas e festas importantes que vamos celebrar ao longo deste mês, nós lembramos do jovem Francisco, e lembramos de todos os jovens e as jovens.
E como sabemos, os jovens nos fascinam. Sua alegria, sua ousadia e sua coragem provocam em nós uma certa vibração que, com o tempo, deixamos adormecer em nós. Mas estar com esta galera é permitir-se despertar para coisas maravilhosas. Mas atenção, entendamos bem, não é passar-se por um jovem, perdendo a sua identidade ao querer viver num tempo que já passou. Não é bem isto, ou melhor, não é nada disto. A juventude do outro não quer de maneira alguma roubar o que somos, pelo contrário, quer despertar em nós o que já está e nunca passa.
Enfim, foi um jovem assim que aqueceu o coração do Papa Inocêncio III. Mas que jovem é este? Um jovem que, nos seus momentos de angústia e incertezas buscou no Senhor a orientação e o discernimento necessário. E, como o próprio senhor Jesus diz, “batei e vos será aberto” (Mt 7,7), Francisco, contemplando a Cruz de São Damião, foi capaz de ouvi-Lo: “Francisco, vai e reconstrói a minha Igreja, que, como vês, está desmoronando”. E Francisco foi! E Francisco reconstruiu!
Hoje, depois de tantos séculos, e séculos nada fáceis também, Francisco nos ajuda a entender que quem ama ajuda a reconstruir, restaurar e reformar sem descer da barca. São Francisco é um reformador que soube redescobrir Cristo como pedra fundamental, sem colocar-se ao centro. Francisco reformou sem dividir. E por isto mesmo a nossa reverência e admiração ao pobrezinho de Assis.
Que o bom Deus nos dê a graça para continuarmos neste processo de reconstrução e de implantação da cultura da paz.
Abraços
Pe. Reginaldo Teruel Anselmo
